Caminhos para atenção à saúde materna e infantil nas prisões
Depois de detectar deficiências na atenção às gestantes encarceradas e seus bebês, o estudo Nascer nas prisões desdobra-se agora na busca de formas de enfrentar esses problemas. As pesquisadoras Maria do Carmo Leal e Alexandra Roma Sánchez, da Ensp/Fiocruz, que coordenaram o estudo, reuniram em uma oficina representantes das áreas da Justiça e da Saúde para buscar melhorar a qualidade da atenção materna e infantil nas prisões. “A ideia é juntar esforços para uma intervenção de modo a evitar problemas passíveis de serem evitados”, diz Maria do Carmo. “Hoje se faz o pré-natal, mas com falhas de atenção e lacunas nas informações”, explica Alexandra, em comentário que gravaram para o blog do CEE-Fiocruz.