Balanço do Ministério da Saúde aponta fortalecimento de ações em prol do SUS
O Ministério da Saúde divulgou, na última semana de 2023, um balanço das ações que levou à frente ao longo do ano, em prol do Sistema Único de Saúde. Conforme destaca o site do ministério, a pasta, sob a gestão da ministra Nísia Trindade Lima, fortaleceu programas prioritários, recuperou sua função articuladora na relação com estados e municípios, reaproximou-se dos poderes Legislativo e Judiciário e, ao lado da sociedade civil, fortaleceu o papel do Conselho Nacional de Saúde.
Entre as ações em destaque, estão a retomada das coberturas vacinais, com o Movimento Nacional pela Vacinação, lançado em fevereiro, que reverteu a tendência de queda de cobertura de oito imunizantes – hepatite A, pneumocócica, poliomielite, dtp, primeira e segunda dose da tríplice, febre amarela e meningococo. Entre os dados divulgados, 24 estados melhoraram a cobertura da vacina pneumocócica; e 26, a cobertura de poliomielite e primeira dose da tríplice viral (contra sarampo, cachumba e rubéola).
Em 2023 foi lançado também o programa Saúde com Ciência, para monitorar e combater a desinformação sobre vacinas.
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O Ministério destaca, ainda, o Programa de Redução de Filas de procedimentos em pacientes que ficaram represados, em especial, durante a pandemia. A meta estabelecida foi de 500 mil cirurgias da fila declarada pelos estados e municípios. Até outubro de 2023, mais de 70% (350 mil cirurgias) da meta havia sido realizada.
Foi tomado como foco também no primeiro ano da nova gestão do Ministério da Saúde o programa Mais Médicos, com 13 mil novas vagas abertas em 2023, formação de especialistas e chegada de médicos a 100% dos 34 distritos sanitários indignes (Dseis) e a 744 novos municípios, onde a população estava sem assistência. Pela primeira vez, foram destinados profissionais a equipes de Consultório de Rua e atendimento da população prisional.
No Farmácia Popular, houve aumento em 2 milhões de pessoas com acesso ao programa, totalizando 22 milhões de brasileiros atendidos, e 186 municípios receberam estabelecimentos com o programa, sendo 90% no Norte e Nordeste.
Destaca-se também a reestruturação e fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, enfatizando-se a retomada do protagonismo da Ciência, da pesquisa e da inovação como estratégias fundamentais no enfrentamento dos desafios que se impõem no Brasil e a conscientização da importância da autonomia do país no desenvolvimento de insumos para a saúde – o que evidenciou com a pandemia de Covid-19.
Saúde bucal e o Programa Brasil Sorridente, Samu 192, piso da enfermagem, saúde da população negra, saúde digital, nova política nacional da pessoa com deficiência estão, ainda, entre as ações apontadas no balanço.