A pesquisa Futuro das Tecnologias de Diagnóstico e Tratamento do Câncer, realizada pelo CEE-Fiocruz, concluiu a coleta de dados e está em fase de análise. O estudo tem como objetivo analisar a percepção de especialistas sobre as possibilidades de incorporação de tecnologias de diagnóstico e tratamento de câncer em um período de trinta anos (2019 - 2049).

Coordenado pelos pesquisadores associados do CEE-Fiocruz, José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde e membro titular da Academia Nacional de Medicina; e Luiz Antonio Santini, ex-diretor do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e do Centro Colaborador da OMS para o Controle do Tabaco, o trabalho foi desenvolvido em parceria com as principais sociedades oncológicas do país.

“Foi identificada a importância da expansão do conhecimento em biologia tumoral e biomarcadores, assim como do desenvolvimento de novas terapias como grandes desafios para se alcançar a equidade, sustentabilidade e a viabilidade econômica da atenção ao câncer”, adianta Santini. A pesquisa, que tem à frente ainda os pesquisadores do CEE-Fiocruz Assis Mafort Ouverney e Fernando Manuel Bessa Fernandes, deverá propiciar como desdobramento a discussão do impacto das novas tecnologias de diagnóstico e tratamento do câncer no SUS e no setor privado.

Em 16 de abril, os resultados da coleta de dados serão apresentados para as sociedades oncológicas brasileiras participantes, quando será entregue um relatório específico para cada uma delas. No segundo semestre deste ano, o CEE-Fiocruz organizará um seminário internacional sobre o tema.

(atualizado em 5/3/2020)