Aquarela latinoamericana e as cores borradas da situação político-eleitoral
Em maio foi comemorado o Dia Internacional de Combate à Homofobia e a discussão sobre esse tema deve ganhar espaço na região latino-americana. Diante do avanço da retórica conservadora/direita, a violência contra a população LGBTIQ tem aumentado. Segundo relatório elaborado e divulgado pelo Caribe Informativo[1], a América Latina continua sendo a região do mundo com maior índice de criminalidade contra pessoas LGBTIQ+. México, Brasil, Colômbia, Honduras e Peru registraram mais de 1.200 assassinatos em 2024.
Essa tendência faz parte de um processo mais amplo de reorganização dos setores “anti-direitos” em nível internacional. Donald Trump, por exemplo, tem recorrido a discursos anti-LGBTQ+ com base em um pretenso resgate de valores americanos. Em janeiro de 2024, ele declarou: "A partir de hoje, a política oficial do governo dos Estados Unidos será que existem apenas dois gêneros: masculino e feminino[2]." A violência letal contra pessoas LGBTI+ na América Latina e no Caribe tem sido uma questão invisível e negligenciada há muito tempo e discursos como esses do governo Trump e de outros, como o argentino Milei, podem potencializar ações sociais que aumentem a ameaça a esses grupos nos próximos anos.
Outra data importante a ser destacada em maio foi o Dia Mundial da Doação de Leite Materno. A data assume um significado especial, pois a Fiocruz, por meio do Instituto Fernandes Filgueiras, tem sido uma referência na promoção do leite materno e da estratégia de bancos de leite humano como estratégia de cooperação na América Latina e em países em desenvolvimento. A Rede de Bancos de Leite Humano já está presente em mais de 18 países da região, contando com uma cooperação significativa para sua implementação[3]. O Coordenador da Rede de Bancos de Leite Humano, por ocasião do Dia Mundial, cumprimentou as mulheres doadoras e prestou homenagem às equipes técnicas, profissionais de saúde, instituições e parceiros que fazem da rBLH uma referência internacional em políticas públicas voltadas à promoção do cuidado materno-infantil e redução da mortalidade infantil[4].
A Colômbia confirmou sua adesão à Nova Rota da Seda Chinesa, que já inclui mais de vinte países da América Latina e do Caribe. O presidente colombiano Gustavo Petro assinou um plano de cooperação com o presidente chinês Xi Jinping, formalizando a incorporação do país sul-americano às Novas Rotas da Seda, projeto de investimento estrangeiro em infraestrutura da China[5]. A assinatura gerou expectativas e preocupações, principalmente pela parte da oposição e de setores empresariais que temem retaliações dos Estados Unidos, que atualmente é um dos principais parceiros comerciais da Colômbia.
A turbulência continua no Mercosul e agora se concentra na política de direitos humanos[6]. Em carta formal da secretária de Direitos Humanos de Lula, Janine Mello dos Santos apresentou formalmente denúncias do Brasil, Chile e Uruguai à Presidência Pro Tempore da Argentina por dificultar a possibilidade de chegar a um consenso em questões relacionadas a direitos humanos, direitos das mulheres, direitos indígenas e direitos dos afrodescendentes, bem como por não realizar reuniões de consulta com a sociedade civil, entre outros. Para Brasil, Chile e Uruguai, a agenda promovida pela Argentina "foi construída unilateralmente, o que é incompatível com a transparência e a promoção do diálogo em nível regional". Foi a primeira vez na história de 20 anos que não foi alcançado um consenso para iniciar uma reunião para abordar questões de direitos humanos na região[7].
Nos EUA, Marco Rubio apontou o setor energético como fundamental para a política externa. Em uma audiência no Senado, o Secretário de Estado enfatizou a necessidade de parcerias internacionais de energia para sustentar a liderança tecnológica dos EUA diante da crescente demanda global.
Durante uma aparição perante o Senado, Marco Rubio destacou a importância do setor energético[8] para os próximos cem anos, ressaltando a crescente demanda por energia que acompanha o desenvolvimento de novas tecnologias, especialmente a Inteligência Artificial (IA). Nesse sentido, novas perspectivas geopolíticas e econômicas se abrem para países capazes de fornecer energia de forma econômica e em volume suficiente, dentre eles países da região latino-americana.
Buscando oportunidades energéticas, os Estados Unidos iniciaram conversas com o Paraguai, particularmente sobre Itaipu Binacional. “O Paraguai atualmente possui uma usina hidrelétrica (Itaipu) e tinha um acordo de longo prazo com o Brasil, no qual vendia 50% da energia produzida, que agora expirou. (O Paraguai) está buscando o que fazer com os 50% da eletricidade gerada por hidrelétricas que não chegarão mais ao Brasil. Eles não podem colocá-la em um tanque e enviá-la para o exterior”, disse Marco Rubio sobre a situação. [9]
Na área de imigração, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um controverso projeto de lei orçamentária que inclui, entre outras coisas, um imposto de 3,5%[10] sobre remessas enviadas por migrantes mexicanos para suas famílias no México. A medida afetará 4 milhões de mexicanos sem documentos nos Estados Unidos que enviam remessas para o México[11] e a milhares de pequenas empresas que incluem essas transações entre seus serviços ao cliente. Em 2024, a receita de remessas do México atingiu a histórica marca de US$ 64,746 bilhões, dos quais aproximadamente US$ 62,5 bilhões vieram dos Estados Unidos. No ano passado, as remessas equivaleram a 3,5 pontos percentuais do PIB do país latino-americano[12].
Na Venezuela, após as eleições presidenciais em 2024, marcadas por pouca transparência e confiança por parte dos venezuelanos, foram realizadas eleições em 25 de maio para renovar 24 governos, 285 deputados e 520 legisladores regionais. Nesse último pleito, a abstenção foi significativa, apenas 12,56% da população foi às urnas para votar. Parece ter sido a resposta ao chavismo. A preparação para o pleito do último domingo já tinha sido envolta em polêmicas com países vizinhos, já que o governo havia anunciado a suspensão de "todos os vôos" da Colômbia[13] baseado na suposta chegada ao país de "mercenários", vinculados a um plano que pretendia "sabotar" as eleições regionais e parlamentares.
Sobre os resultados, a líder opositora María Corina Machado[14], em sua conta da rede social X, afirmou que mais de 85% dos venezuelanos desobedeceram ao chamado para participar da "farsa eleitoral" convocada por Maduro e que isso representa uma derrota retumbante para o regime chavista. Por sua vez, o chavismo[15] tentou vender as eleições como uma "grande vitória". No entanto, a eleição foi marcada, mais uma vez, por irregularidades, abstenção em massa e falta de transparência. É um tanto patético que o governo atual esteja comemorando que o Grande Pólo Patriótico Simón Bolívar (GPPSB) conquistou 23 governos estaduais no país, incluindo o de Guiana Essequiba, com 82% de votos, quando apenas 12% dos venezuelanos votaram[16]. Essequiba, uma área de 160 mil quilômetros quadrados sob controle da Guiana, já havia estado no centro do debate durante das eleições na Venezuela. O governo de Nicolás Maduro buscou eleger o primeiro governador de Essequibo nessas eleições[17].
Em claro apoio ao Governo da Guiana, o Departamento de Estado dos EUA[18] publicou uma mensagem de felicitações ao povo da República Cooperativa da Guiana, em 26 de maio, seu 59º Dia da Independência. Na mensagem, o Departamento de Estado dos EUA reafirmou seu forte compromisso com sua aliança com a Guiana, baseada em valores democráticos compartilhados e um compromisso mútuo com a segurança e prosperidade regionais, enviando um sinal claro contra as demandas da Venezuela. Durante a campanha eleitoral, Nicolás Maduro fez declarações afirmando que seu compromisso com os "direitos históricos, territoriais e outros da Guiana Esequiba" é "inabalável". Maduro insistiu que a Venezuela recuperará "totalmente" a área que, segundo ele, foi "roubada" pelo "Império Britânico e seus herdeiros", referindo-se à República Cooperativa da Guiana, uma antiga colônia britânica que se tornou independente em 1966[19].
Outro país que inicia sua campanha eleitoral é a Bolívia, com dez candidatos registrados[20], uma esquerda dividida sem o ex-presidente Evo Morales (2006-2019) e uma direita diversificada. Os blocos tentarão cortejar um eleitorado atingido pela pior crise econômica em décadas, buscando soluções e respostas nas eleições marcadas para agosto.
No Equador, o presidente eleito Daniel Noboa inicia seu segundo mandato, seu primeiro mandato completo à frente do país, com apoio legislativo[21] e uma agenda marcada pela segurança, recuperação econômica e recuperação do petróleo. O presidente de 37 anos governará até 2029. Vários representantes internacionais compareceram à cerimônia, mas apenas o presidente Petro, da Colômbia, e a presidente Dina Boluarte, do Peru[22].
Noboa assumiu o cargo em um país profundamente polarizado. O novo presidente equatoriano foi reeleito em 14 de abril com 56% dos votos, em comparação com 44% da candidata de esquerda Luisa González, que contestou os resultados e pediu uma recontagem. No entanto, observadores da União Europeia e da OEA descartaram qualquer evidência de fraude eleitoral[23].
Por fim, importante destaque deve ser dado a sinalização de alto risco, realizada pela Organização Pan-Americana da Saúde em relação à situação da febre amarela na Região das Américas em 23 de maio de 2025. Conforme relatado pela OPAS[24], o risco de surtos de febre amarela na Região das Américas é atualmente classificado como alto. A maioria dos casos relatados durante 2024 e 2025 não tinha histórico de vacinação contra febre amarela. Os níveis regionais de cobertura da vacinação contra febre amarela em crianças de 9 a 18 meses eram abaixo do ideal antes da pandemia de COVID-19 e diminuíram ainda mais entre 2020 e 2023, aumentando o número de populações suscetíveis. O aumento de casos confirmados de febre amarela nas Américas destacou a necessidade de fortalecer a vigilância, a vacinação de populações em risco e as estratégias de comunicação de risco entre comunidades afetadas e para viajantes para áreas onde a vacinação é recomendada.
O tema despertou preocupação da região andina que incluiu a discussão sobre a situação epidemiológica da Febre Amarela durante a Segunda Reunião Técnica da Rede Andina de Institutos de Saúde e suas Contrapartes – RAIS. Nessa ocasião, os Institutos se encontraram para acordar ações conjuntas que fortaleçam a resposta regional ao crescente risco de urbanização da febre amarela. A discussão fortaleceu o compartilhamento de informações entre os países e favoreceu as propostas para respostas conjuntas dos países andinos.[25]
Declaração do secretário-geral da OEA, Albert R. Ramdin, por ocasião do início de seu mandato
Após dez anos do uruguaio Luis Almagro como Secretário-Geral da OEA, o diplomata surinamês assumiu o cargo de Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 26 de maio e emitiu a seguinte declaração:
Hoje, com profunda humildade e um profundo senso de responsabilidade e dedicação, inicio meu mandato como Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). Assumo esta posição não como um indivíduo, mas como um servidor comprometido dos povos das Américas. Sou inspirado pela diversidade, resiliência e potencial do nosso Hemisfério e estou totalmente comprometido em ajudar a construir um futuro baseado na paz, segurança, prosperidade, cooperação e respeito mútuo.
Vamos reinventar os chamados e objetivos que criaram esta Organização. Este é um momento que exige unidade e vontade política para fortalecer nossa determinação. Devemos fortalecer os laços entre nossas nações, nossas instituições e, acima de tudo, nossos povos. Somos mais fortes quando nos mantemos unidos. Juntos, podemos enfrentar os desafios do nosso tempo com clareza e coragem.
Minha visão é liderar uma OEA mais responsiva, inclusiva e eficaz. Uma organização que reflete a diversidade e o dinamismo da nossa região e gera benefícios tangíveis para todos. Para alcançar isso, precisamos promover uma colaboração mais profunda entre os Estados-Membros e envolver ativamente todos os setores da sociedade: governos, sociedade civil, comunidades indígenas, setor privado e, especialmente, nossos jovens.
Não tenho ilusões de que esse caminho será fácil ou rápido. O verdadeiro progresso exige tempo, confiança e esforço contínuo. Isso exigirá o melhor de todos nós e precisaremos do total apoio e comprometimento de nossos parceiros, partes interessadas e amigos em todo o Hemisfério. Mas acredito profundamente que é possível e vale a pena.
Tendo servido esta instituição por muitos anos e em diversas funções, conheço em primeira mão a qualidade das pessoas que trabalham aqui e o valor que trazemos aos nossos Estados-Membros. A OEA é importante. E contaremos nossa história com confiança e clareza, demonstrando nossa relevância com ações e nossa legitimidade com resultados.
Ao embarcarmos juntos nessa nova e emocionante jornada, estou comprometido em construir uma OEA mais forte, mais transparente e voltada para resultados, conforme idealizado por nossos Estados-membros, guiada por valores compartilhados, fundamentada na cooperação e focada em gerar resultados para aqueles a quem servimos. Vamos avançar juntos com determinação e esperança por uma América mais justa, mais democrática e mais unida.
Durante a campanha que levou Randin a se tornar secretário-geral, ele rejeitou[26] sanções e propôs negociações para resolver a crise na Venezuela, bem como em Cuba e Nicarágua. Ramdin também tem relutado em transformar a OEA em uma plataforma "anti-China", como queriam os Estados Unidos, o principal financiador da organização.
Em seu primeiro discurso como Secretário-Geral eleito, Ramdin — que anteriormente atuou como Secretário Adjunto da OEA — pediu diálogo para abordar os desafios regionais, destacou a necessidade de abordar as mudanças climáticas e prometeu trabalhar para restaurar a relevância da organização interamericana. Contudo, o cenário não é dos mais favoráveis: a pressão sistêmica imposta pela crescente rivalidade entre China e Estados Unidos é agravada pelo retorno de Donald Trump à Casa Branca.
O Organismo Andino de Saúde Convênio Hipólito Unanue (ORAS-Conhu) participou da REMSAA e da Assembleia Mundial da Saúde[27][28]
Na XXXVIII Reunião Extraordinária de Ministros de Saúde da Área Andina (REMSAA), instância máxima do ORAS-CONHU, foi realizada no dia 15 de maio e contou com representantes dos Ministérios de Saúde da Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Equador e Venezuela com o intuito de fortalecer a governança regional em saúde e consolidar uma agenda sanitária comum.
Na abertura das atividades, o vice-ministro de Benefícios e Seguros em Saúde do Ministério de Saúde do Peru, representando a presidência pro tempore da REMSAA, afirmou o papel de referência do Organismo para responder aos desafios de saúde na região e reconheceu o papel da secretaria executiva para a facilitação, coordenação, promoção e assistência técnica das atividades regionais.
A secretária executiva, Maria del Carmem Calle Dávila, por sua vez, agradeceu a assistência dos países para a realização da reunião e destacou a vontade política de avanço conjunto que tem consolidado o modelo de cooperação e coordenação andino. Por fim, Calle Dávila indicou que a reunião foi resultado de um esforço de 35 comitês técnicos com o objetivo de discutir direitos humanos e de saúde.
Como resultado da reunião, além de documentos de gestão, podem ser destacados a assinatura dos seguintes compromissos:
- Política Andina para a Redução de Desigualdades em Saúde;
- Plano Andino para a Prevenção e Controle do Câncer, com ênfase no câncer infantil;
-Plano para a Eliminação da Discriminação contra Pessoas com HIV/AIDS;
-Plano Andino de Serviços de Saúde em Zonas de Fronteiras 2025-2030;
- Política para a Prevenção da Morte Materna;
- Política Andina para Idosos;
- Roteiro para a Saúde Digital
A secretaria executiva do ORAS-CONHU, Maria del Carmem Calle Dávila, também participou da 78ª Assembleia Mundial de Saúde da OMS com vistas a reafirmar o compromisso dos países andinos com a integração regional e cooperação internacional frente aos desafios da saúde pública global. Calle Dávila reafirmou a importância de respostas conjuntas frente aos desafios sanitários atuais e sinalizou o objetivo do ORAS-Conhu, em conjunto com seus parceiros estratégicos, de promover a saúde e o bem-estar para todos.
O Conselho de Ministros de Saúde da América Central (COMISCA) discutiu os temas de Equidade e Igualdade em Saúde e sistemas alimentares [29][30]
A Secretaria executiva do Comisca em conjunto com o Ministério da Saúde da Costa Rica e a Comissão Técnica de Gênero e Saúde (CTGS), organizou uma reunião para socialização da Estratégia para a equidade e igualdade em saúde entre mulheres e homens na América Central e República Dominicana 2023-2030. O objetivo da estratégia é promover mudanças significativas na perspectiva de gênero nos sistemas de saúde dos países membros do Sistema de Integração da América Central, fortalecendo a promoção da saúde, equidade de gênero e prevenção de violência. Segundo representantes do Instituto Nacional das Mulheres e do Ministério da Saúde da Costa Rica, o enfoque permite identificar e abordar as disparidades e injustiças em saúde cometida contra mulheres e homens por motivo de gênero e respaldam os direitos de igualdade em saúde para homens e mulheres que historicamente tem enfrentados vulnerabilidades no acesso a saúde.
Em evento para discussão de sistemas alimentares na região centroamericana, representantes do Sistema da Integração América Central (SICA) apresentaram o Plano de Ação Regional para cumprimento da Política de Segurança Alimentar e Nutricional da América Central e República Dominicana (POLSAN 2021-2032) que tem como objetivo orientar as prioridades regionais para avançar sistemas alimentares sustentáveis, inclusivos e resilientes. O Plano visa a colaboração e coordenação entre diversos atores intersetoriais a nível nacional, regional e internacional e é resultado de uma série de consultas que participaram mais de 150 instituições entre entidades nacionais, organizações da sociedade civil, academia, setor privado entre outros.
O Sistema Econômico Latino-Americano (SELA) realizou fórum sobre gestão de risco a desastres[31]
O SELA participou do painel “Mecanismos de Financiamento de ações climática e Gestão de riscos” que foi realizado no marco da Semana de Sustentabilidade 2025, organizado pela Rede ARISE Honduras e pelo Escritório das Nações Unidas para Redução de Riscos de Desastres (UNDRRR) e a Rede Integrarse.
Durante intervenção no evento, o coordenador de desenvolvimento social do SELA, Gustavo Herrera, afirmou que o SELA busca fortalecer a colaboração entre governos e setores privados para a redução do risco de desastres, através da criação de um espaço para o diálogo, intercâmbio de conhecimentos e promoção de ações concretas que contribuam para a resiliência da região.
Por fim, apresentou boas práticas identificadas, como a criação de plataformas de diálogo multisetorial, definição clara de roles, o estabelecimento de marcos legais favoráveis entre outros. Além de oferecer recomendações práticas para empresas interessadas em investir em resiliência, com destaque para a importância de realizar avaliações de riscos, integrar a redução de risco de desastres no planejamento estratégico, formação de equipes etc.
*Sebastián Tobar/Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz (CRIS/Fiocruz); Myriam Minayo/Centro Colaborador OMS/Opas em Saúde Global e Cooperação Sul-Sul; e Sâmia de Brito, bacharel e mestre em Relações Internacionais, analista em Cooperação Internacional, do Instituto René Rachou/Fiocruz Minas. Texto publicado no Cadernos CRIS – Informe 09/2025.
[1] Caribe Informativo. “Con Permiso para Despreciar”. Informe de Derechos Humanos en Personas LGBTQ+ en Colombia 2024”. Disponible en: https://caribeafirmativo.lgbt/
[2] https://www.lja.mx/2025/01/el-discurso-anti-lgbtq-de-donald-trump-que-medidas-busca-implementar/
[3] https://rblh.fiocruz.br/paises-cooperantes
[4] https://rblh.fiocruz.br/mensagem-do-coordenador-da-rblh-no-dia-mundial-da-doacao-de-leite-2025
[5] Entre 1994 e 2023, a China investiu US$ 813,3 milhões na Colômbia, principalmente nos setores de infraestrutura, mineração, energia e transporte. Em 2024, as exportações colombianas para a China atingiram US$ 2,377 bilhões, enquanto as importações do gigante asiático totalizaram US$ 15,936 bilhões. O acordo assinado abriria novos e importantes investimentos chineses na Colômbia. https://www.pagina12.com.ar/825697-colombia-confirmo-su-adhesion-a-la-nueva-ruta-de-la-seda-chi
[6] https://www.lanacion.com.ar/politica/solo-en-off-brasil-y-uruguay-enojados-por-el-trato-descortes-de-argentina-en-el-mercosur-nid26052025/
[7] https://www.lapoliticaonline.com/politica/mercosur-7071/
[8] https://www.elobservador.com.uy/estados-unidos/economia/por-que-el-sector-energetico-es-clave-la-politica-exterior-eeuu-las-definiciones-marco-rubio-y-el-ejemplo-paraguay-n6000550
[9] https://www.abc.com.py/nacionales/2025/05/20/marco-rubio-destaco-el-potencial-energetico-de-paraguay-en-el-contexto-global-de-la-ia/
[10] A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o enorme plano tributário de Trump esta semana, que inclui um imposto de 3,5% sobre remessas, uma pequena redução da proposta original de 5%. O embaixador do México nos Estados Unidos, Esteban Moctezuma, descreveu a redução de impostos como uma conquista dos esforços de lobby que as autoridades mexicanas realizaram dias antes em Washington com legisladores e líderes empresariais dos EUA.
[11] De acordo com o Centro de Estudos Monetários Latino-Americanos (Cemla), os migrantes mexicanos que residem nos EUA enviam 16,7% de sua renda trabalhista, enquanto os guatemaltecos enviam 45% de sua renda. https://www.cemla.org/notas-de-remesas.html
[12] https://elpais.com/mexico/2025-05-25/el-impuesto-del-35-sobre-las-remesas-a-ee-uu-un-golpe-de-mas-de-2700-millones-de-dolares-para-los-migrantes-mexicanos-indocumentados.html#:~:text=El%20pleno%20de%20la%20C%C3%A1mara,la%20propuesta%20original%20del%205%25.
[13] https://www.france24.com/es/am%C3%A9rica-latina/20250519-venezuela-suspende-vuelos-con-colombia-tras-denunciar-plan-de-mercenarios-para-sabotear-elecciones
[14] "Hoje, os venezuelanos derrotaram mais uma vez esse regime criminoso", afirmou a ex-deputada, enfatizando que a grande maioria da população decidiu não participar como forma de rejeição e desobediência civil."Hoje, mais de 85% dos venezuelanos desobedeceram a esse regime e disseram não. Hoje, a estratégia de terror do regime fracassou." https://twitter.com/MariaCorinaYA?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1926803794043482229%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.france24.com%2Fes%2FamC3A9rica-latina%2F20250526-el-chavismo-presume-de-una-gran-victoria-electoral-pero-la-oposiciC3B3n-apunta-a-una-alta-abstenciC3B3n
[15] Jorge Rodríguez, chefe do comando de campanha chavista e presidente da Assembleia Nacional no poder, proclamou com triunfalismo vazio que "a Venezuela deu uma lição ao mundo". https://www.france24.com/es/am%C3%A9rica-latina/20250526-el-chavismo-presume-de-una-gran-victoria-electoral-pero-la-oposici%C3%B3n-apunta-a-una-alta-abstenci%C3%B3n
[16] https://www.telesurtv.net/estado-por-estado-los-resultados-del-las-mega-elecciones-de-venezuela/
[17] O chavismo insiste em eleger autoridades para um território que não controla, ignorando advertências de entidades como a Comunidade do Caribe (CARICOM) e a Corte Internacional de Justiça (CIJ), que pediram ao poder executivo que se abstenha de realizar eleições naquela área.
[18] https://www-state-gov.translate.goog/guyana-republic-national-day/
[19] https://www.france24.com/es/am%C3%A9rica-latina/20250523-por-qu%C3%A9-el-esequibo-est%C3%A1-en-el-centro-del-debate-de-las-elecciones-regionales-en-venezuela
[20] O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) confirmou que recebeu dez indicações para a presidência e que o Partido da Ação Nacional Boliviana (PAN-BOL), que tentava indicar Evo Morales, não estava autorizado a participar das eleições marcadas para 17 de agosto. https://www.swissinfo.ch/spa/evo-morales-recurre-a-un-partido-inhabilitado-para-registrar-su-candidatura-presidencial/89348854
[21] Em 15 de maio, o partido governista Ação Democrática Nacional, liderado por Noboa, assumiu o controle do novo Congresso com o apoio da maioria dos legisladores, em uma sessão presidida por sua mãe, Annabella Azín, a representante que recebeu mais votos. https://www.infobae.com/america/agencias/2025/05/23/noboa-asumira-un-nuevo-mandato-en-ecuador-con-apoyo-en-la-asamblea-nacional/
[22] https://www.primicias.ec/politica/lista-invitados-posesion-presidencial-daniel-noboa-ecuador-96864/
[23] https://www.france24.com/es/am%C3%A9rica-latina/20250524-daniel-noboa-asume-oficialmente-la-presidencia-de-ecuador-para-el-periodo-2025%E2%80%932029
[24] https://www.paho.org/es/documentos/evaluacion-riesgo-para-salud-publica-relacionado-con-situacion-fiebre-amarilla-region
[25] Ata da reunião da Reunião Técnica da Rede Andina de Institutos de Saúde e seus homólogos, realizada em 9 de maio de 2025, através de reunião virtual.
[26] https://nuso.org/articulo/OEA-albert-ramdin/
[27] https://www.orasconhu.org/es/en-la-reunion-de-ministros-se-destaco-la-labor-del-oras-conhu-como-referente-en-salud-y-se
[28] https://www.orasconhu.org/es/el-oras-conhu-en-la-78a-asamblea-mundial-de-la-salud-reafirmando-la-unidad-andina-y-respondiendo-al
[29] https://www.sica.int/noticias/se-comisca-y-el-ministerio-de-salud-de-costa-rica-presentan-la-estrategia-para-la-equidad-e-igualdad-en-salud-entre-mujeres-y-hombres-en-centroamerica-y-republica-dominicana-2023-2030_1_135223.html
[30] https://www.sica.int/noticias/region-sica-apuesta-por-sistemas-alimentarios-resilientes-e-inclusivos_1_135222.html
[31] https://www.sela.org/sela-promueve-las-alianzas-publico-privadas-para-la-gestion-del-riesgo-de-desastres-en-iv-foro-regional-arise/