Quebrou-se o mito de que ‘não há dinheiro’

Quebrou-se o mito de que ‘não há dinheiro’

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Três mitos se quebram neste momento de crise sanitária, com a pandemia do coronavírus:o mito do Estado mínimo, o mito do teto de gastos e a afirmação de que o dinheiro acabou/não há dinheiro. Neste podcast gravado para o blog do CEE-Fiocruz, o professor Elias Jabbour, da Faculdade de Ciências Econômicas da Uerj,afirma que não existe restrição financeira para o gasto público. “Agora já se fala em 500 bilhões com muita tranquilidade. Nos países ricos fala-se na casa dos trilhões de dólares. Ninguém fala mais em restrição orçamentária”, observa ele, referindo-se aos recursos destinados pelos governos ao enfrentamento da pandemia.

O Estado pode emitir moeda própria, diz Elias, que integra também os programas de pós-graduação em Ciências Econômicas e em Relações Internacionais, na mesma universidade.Para ele, a narrativa de que virá uma conta a ser paga é absurda. “Um país com 340 bilhões de dólares em reservas é impossível de quebrar”.