Segunda Semana de Divulgação Científica, em Brasília, destaca a importância do diálogo da ciência com a sociedade

Segunda Semana de Divulgação Científica, em Brasília, destaca a importância do diálogo da ciência com a sociedade

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“A Fiocruz é certamente o maior exemplo no Brasil de uma instituição que cumpre exatamente o que todas as nossas instituições de pesquisa em ciência e tecnologia deveriam fazer, que é  unir o campo da pesquisa, da inovação, com a divulgação científica e a popularização da ciência”, disse Inácio Arruda, secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedes/MCTI), na mesa de abertura da Segunda Semana de Divulgação Científica, realizada na Fiocruz Brasília, entre os dias 13 e 15 de agosto. O evento reuniu pesquisadores, professores, profissionais da comunicação, da saúde, da educação básica e estudantes de graduação e pós-graduação com o objetivo de destacar a importância do fortalecimento da divulgação científica na ampliação do repertório cultural da população em ciência, contribuindo para o enfrentamento da desinformação, assim como para o entendimento dos benefícios por ela oferecidos em prol do desenvolvimento.

A programação teve como conferencista Juana Nunes, diretora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica da Sedes/MCTI, que falou sobre as políticas públicas no Brasil voltadas à área. A seguir, diversos especialistas debateram temas como o papel da divulgação científica no enfrentamento do negacionismo e das fake news; as relações da ciência com a arte e o lúdico; as produções de divulgação científica em áudio e em audiovisual; os impactos da transformação digital e, em especial, das mídias sociais; e as pesquisas sobre popularização da ciência.

O CEE-Podcast ouviu três participantes dessas mesas: a representante do MCTI, Juana Nunes; a coordenadora de Divulgação Científica da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), Cristina Araripe, e a professora e pesquisadora Graça Caldas, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas, Labjor/Unicamp. Juana destacou em sua apresentação que “não é possível ter um sistema de ciência e tecnologia se a ciência não dialogar com a sociedade brasileira para que ela entenda seus benefícios para o desenvolvimento” e no podcast falou do papel da comunicação e da educação no desafio de ampliar esse diálogo entre a ciência e a sociedade. Cristina Araripe em um das mesas afirmou que “no futuro não haverá ciência se a população não entender que é preciso lutar contra a desinformação” e no podcast falou sobre o papel da comunicação e da educação no combate à desinformação. Já a professora Graça Caldas destacou em seu áudio a importância de se ampliar o universo da comunicação da ciência para se criar uma cultura científica que contribua para melhorar o entendimento do mundo em que vivemos.

Ouça abaixo os podcasts

Juana Nunes: “Não é possível ter um sistema de ciência e tecnologia se a ciência não dialogar com a sociedade brasileira”

Cristina Araripe: “No futuro não haverá ciência se a população não entender que é preciso lutar contra a desinformação”

Graça Caldas: É preciso ampliar o universo da comunicação da ciência para se criar uma cultura científica que contribua para melhorar o entendimento do mundo