Controle do câncer no século XXI – pesquisadores do CEE assinam editorial da ‘Revista Brasileira de Cancerologia’

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Controle do câncer no século XXI – pesquisadores do CEE assinam editorial da ‘Revista Brasileira de Cancerologia’



POR CEE – Fiocruz

PUBLICADO 08/10/2025

A equipe de pesquisadores do projeto Doenças crônicas e sistemas de saúde – futuro das tecnologias de diagnóstico e tratamento do câncer, do CEE-Fiocruz, assina o editorial O controle do câncer no século XXI: desafios globais exigem soluções coletivas, na última edição da Revista Brasileira de Cancerologia (v. 71 n. 4 (2025): out./nov./dez), defendendo um redesenho da lógica do cuidado em saúde, que priorize “o paciente e o planejamento integrado da atenção oncológica”. Os autores, Luiz Antonio Santini, José Gomes Temporão, Fernando Bessa, Walter Zoss e Antonio Tadeu Cheriff Santos, propõem o uso de dados e sistemas baseados na interoperabilidade, para otimizar a prevenção e o controle do câncer.

“A luta contra o câncer exige uma ação coletiva e consciente. Decisões estratégicas e bioéticas, envolvendo todos os atores sociais, são fundamentais para priorizar a prevenção, a detecção precoce e o acesso equitativo a tratamentos eficazes”, escrevem.

O texto destaca que o câncer emerge como uma das mais prementes ameaças à saúde global no século XXI, manifestando-se não como uma única doença, mas como um espectro de mais de cem neoplasias malignas, cada qual com suas particularidades. Os pesquisadores alertam, que, no entanto, a carga da doença é desigualmente distribuída: enquanto países de alta renda apresentam maior incidência, as nações de baixa e média rendas, como o Brasil, suportam uma carga desproporcional de mortalidade, cerca de 70% dos óbitos globais, revelando a ineficácia dos sistemas de saúde em Regiões menos desenvolvidas.

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Os autores alertam para a complexidade do controle do câncer, que abrange aspectos técnicos, assistenciais, científicos, sociais e econômicos. “É imperativo que sistemas de saúde, pesquisadores, formuladores de políticas públicas e a sociedade civil redobrem seus esforços na luta contra essa doença multifacetada, priorizando prevenção, detecção precoce e acesso equitativo a tratamentos eficazes para mitigar seu impacto crescente”.

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