Os pesquisadores Alessandro Jatobá, coordenador adjunto do CEE, e Paulo Victor Rodrigues, ambos do laboratório ResiluSUS/CEE, e Patrícia Seixas, pesquisadora do projeto de pesquisa GPCEIS, estiveram reunidos no estande da editora Cebes/Fiocruz para autografar, respectivamente, seus livros A resiliência na saúde pública e Políticas de ciência, tecnologia e inovação e os desafios de conexão com o SUS, este último  recém-lançado. O evento contou com a presença de colegas pesquisadores, como Ligia Giovanella e Maria Helena Machado, também à frente des projetos de pesquisa no Centro, e Carlos Gadelha, coordenador do projeto GPCEIS. Compareceram ao estande, ainda, a ex-ministra da Saúde Nísia Trindade Lima, e o coordenador da Rede de Pesquisa em Atenção Primária de Saúde da Abrasco, Luiz Augusto Facchin.

O livro de Patrícia resulta de extensa pesquisa sobre como aproximar a produção científica das necessidades da saúde pública no Brasil, a partir do entendimento de que esforços de pesquisa no campo da saúde, especialmente os financiados por recursos públicos, devem gerar valor social. A obra analisa os potenciais e limites da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCT&I) como instrumento para induzir pesquisas voltadas às demandas do SUS.

O estudo traz o olhar de 26 coordenadores de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT/CNPq) da área da saúde, identificando percepções sobre os desafios e oportunidades para alinhar financiamento e prioridades do sistema.

Para a autora, é necessário aperfeiçoar os mecanismos de avaliação científica, atualmente centrados em critérios acadêmicos, para considerar impactos sociais. “O atual sistema de avaliação científica, centrado em critérios acadêmicos e desprovido de ferramentas analíticas capazes de mensurar impactos sociais da pesquisa não direcionam os investimentos para as prioridades do SUS”, destaca Patrícia.

No livro Resiliência na Saúde Pública, Jatobá e Paulo Victor buscam oferecer uma contribuição para suprir o que entendem ser uma lacuna na bibliografia de sanitaristas sobre o tema da obra, que ganhou impulso com a pandemia de Covid-19. Como observam os autores, o conceito de resiliência aplicada à saúde pode ser complexa, e o livro visa simplificá-la e adaptá-la à realidade brasileira, oferecendo novas perspectivas e ferramentas para fortalecer a gestão dos sistemas de saúde.

Fruto de pesquisa do projeto ResiliSUS/CEE-Fiocruz, a obra aborda a importância de sistemas de saúde robustos e adaptáveis, que integrem políticas públicas e garantam qualidade e equidade.

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