Simpósio divulga 'Carta do Rio de Janeiro' com propostas para assistência farmacêutica, ciência e tecnologia no SUS

Simpósio divulga 'Carta do Rio de Janeiro' com propostas para assistência farmacêutica, ciência e tecnologia no SUS

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O 8º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica (SNCTAF), realizado em 10 e 11 de dezembro de 2018 divulgou a Carta do Rio de Janeiro, expressando as discussões levadas à frente durante o evento e nas dez etapas regionais preparatórias. Com mais de 600 participantes, representando os mais variados setores da sociedade brasileira, o evento foi fruto de parceria entre o pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e a Fundação Oswaldo Cruz.

O documento é dirigido ao povo brasileiro e aos eleitos nos últimos processos eleitorais para os poderes executivos e legislativos das esferas federal, estadual e municipal, o documento deverá também servir de subsídio aos debates voltados à construção da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª + 8), nas conferências livres e etapas municipais e estaduais.

Durante o simpósio, o blog do CEE-Fiocruz conversou com a coordenadora geral da Escola Nacional dos Farmacêuticos, Silvana Nair Leite, dirigente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e com o pesquisador Jorge Bermudez, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).

Acesse ao final podcasts com Jorge Bermudez e Silvana Nair Leite.

Além de reafirmar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completou 70 anos em dezembro de 2018, e fazer a defesa intransigente e irrestrita da democracia, da Constituição de 1988 e do SUS, a Carta do Rio de Janeiro manifesta-se, entre outros pontos, pela imediata revogação da Emenda Constitucional 95/2016 e pela realização da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª + 8), como ação estratégica para a elaboração do próximo Plano Nacional de Saúde.

O documento lista, ainda, dez propostas eleitas como prioritárias pelos participantes do 8º Simpósio, entre elas: garantir o assento do controle social de saúde em conselhos consultivos de órgãos como o INPI e a Anvisa; ratificar o papel da assistência farmacêutica como política intersetorial integrante da Política Nacional de Saúde e garantir investimentos em pesquisa, desenvolvimento e incorporação de tecnologias, assegurando recurso aos territórios, de acordo com suas peculiaridades.

Acesse abaixo os podcasts

Silvana Nair Leite: 'É possível debater com os diversos setores da sociedade'

 

Jorge Bermudez: ''É momento de defeender o SUS'